sábado, 26 de janeiro de 2008

Eu não tenho postado por aqui,por falta de assunto.Não tenho refletido muito e não tenho observado muito.Na verdade,eu tenho estudado muito e é isso que importa agora.Cometi muitos erros mas analisei-os e estou mudando.Estou começando a moldar minha personalidade de acordo com os objetivos aos quais eu estou disposto a cumprir.Uma rotina mais disciplinada e séria e menos literária e reflexiva.Não costumo fazer previsões mas acho que 2008 vai ser um ano,no qual,este blog vai ficar muito abandonado.A não ser que eu comece a postar as outras manifestações da minha arte(música e fotografia),este blog vai ficar vazio de idéias novas.Porque esse ano não parece ser o ano das idéias interessantes e que acrescentam mas vai ser o ano do cumprir metas e ser mais humilde intimamente.Eu juro que odeio o contexto dado à palavra humildade mas eu sinto que preciso diminuir o orgulho e aumentar a competência,a objetividade e a competitividade.Outra previsão,competitividade deve ser a palavra deste ano.E se eu não me tornar muito competitivo esse ano,há outra previsão:as palavras de 2009 serão vergonha,tristeza,decepção,etc.
Que seja um bom 2008 para todos.Que eu seja competitivo e que vocês...decidam o que é melhor pra vocês e façam disso sua meta.
Abraços e feliz 2008.

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

A utilidade das guerras/No Control

A UTILIDADE DAS GUERRAS

Existem poucas coisas,no mundo,tão úteis quanto as guerras.Entre as utilidades da guerra eu poderia citar:criação de novos medicamentos,soluções para superpopulação,renovação cultural e ideológica,conquistas territoriais,etc.O problema é que a guerra possui um contexto excessivamente violento para que as pessoas a encarem de maneira madura e crítica.Muitas pessoas morrem em guerras,por vezes,populações dizimadas.Mas então eu pergunto:se um povo não possuía poderio bélico ou influência política o bastante para sobreviver a uma guerra,será que a mesma sobreviveria por muito tempo?Outra coisa,imaginem se as guerras não tivessem ocorrido,como seriam vazias as letras de tantas músicas,quanta arte não existiria.Um outro fator é que um número grande de pessoas morre em guerras,o que é extremamente importante para a humanidade.Se não fosse pelas guerras,provavelmente,superpopulação já seria um assunto comentado há muito mais tempo.Então,na minha opinião,as guerras são de uma utilidade imensa.Faz uma limpeza geral no mundo como nenhuma outra coisa faz,mas falta à humanidade maturidade e capacidade crítica para enxergar isso.

NO CONTROL

Acordei um dia e me sentia muito mal.
Percebi que me forçava a ser o que não queria.
Descobri que talvez um dia até conseguiria,
mas que natural minha personalidade não seria.
Eu queria ser ele,eu queria ser ela.
E em tentativa de ser tudo menos eu,acabei sendo nada.
O ser nada é confuso e disso desisti.
Era simplesmente uma parede de obviedade à qual eu não conseguia transpor.
E quando enxerguei além,vi coisas tão bonitas.
Me descobri belo e me amei.
E todos que eu acreditava ser tão belos,
descobri que eram feios e limitados.
E me amei mais.
E de tanto me amar e dos outros esquecer,passei a me amar de mais e a todos ignorar.
Me isolei num poço de escuridão e amargura
e fiz dele o meu lar por um bom tempo.
Um dia destruiram o meu poço de ilusões
e para além dele havia coisas belas das quais eu queria provar.
Mas ao lembrar de quanto ódio eu sentia,o que via lá fora
tive medo de experimentar.
Senti-me pequeno e triste e até quis me matar.
Mas um dia descobri que era possível me amar e amar aos outros.
Procurei o meio-termo,juro que as buscas pelo mesmo me entreteram por algum tempo.
Mas acabei descobrindo na idéia do meio-termo uma utopia.
Quanto mais eu procurava mais o meu objetivo se escondia.
E de uma vez por todas meu mundo se empobrecia.
Eram flores que murchavam e a beleza adormecia para toda a eternidade.
Sonhei por muito tempo mas agora acordei.
Não há nada em que se deva acreditar de fato.
E aquela era a real beleza da minha vida.
Mas ao olhar pra trás vi que muito tempo havia perdido.
Observei minha pele e nela estavam os traços de minha idade.
Ao sorrir por descobrir o real objetivo e verdade de minha vida,percebi que,na verdade,era meu ser que fenecia.