quarta-feira, 23 de maio de 2007

Eternidade,o sem sentido

Entupa-se de cultura
Mas o vazio não acaba
As palavras não refletem
Elas gritam o nada
A falta de expressividade
Ou mesmo de expressão
A falta de prazer
E apesar disso
A dor do não ter
A luz iluminada
E os holofotes da vida
Os cristais e a vida alheia
Olhamos pra lua
Em sonhos e em falta
Pensamos em morrer
Lutamos contra o tempo
Tentando esquecer
Nós não fazemos sentido
Choramos toda noite
Nossa melancolia enoja
Eternamente
A falta da poesia consciente
Transformando tudo em arte
A falta de rima
E a falta de inteligência
Niilismo,Surrealismo
Hipocrisia fútil
Tentar não pensar como fuga
Pra felicidade
O resultado é sempre morbidez
Tente dar um passo
Não se esquive
Não se mate
Tente ser adulto
Não cuspa
No estandarte
Somos todos um só
Uma doença, uma missão
Somos todos um só
Mente,corpo e coração
Em inteligência,estética
E sentimentalismo
Somos todos iguais
Como nossos pais
E tudo se repete
Mesmo quando a música muda.
Porque a dança é sempre a mesma.

Um comentário:

Gabriel Moreno disse...

po cara ficou maneiro o texto.O espaço e os texto tão bem legais depois passa la no meu.
http://iluministacontemporaneo.blogspot.com/