começo a me irritar
com os cheiros que ficam
impregnados em mim.
por todo lugar que passo,
de todo mundo que eu vejo,
eu guardo alguma coisa.
é o ápice da empatia,imagino.
eu não consigo deixar de ser o outro,
todos eles grudam em mim
pra nunca mais.
e de tanto ser hibrido,inoriginal,
em vez do vulgar,acabo por me tornar
meio que eu mesmo,
fico Único,mesmo que sem perceber.
2 comentários:
Bom, o Proust fartou-se de escrever sobre os cheiros... boa semana.
Me identifiquei.
Saudades imensas de ler o seu blog.
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