Eu não tenho muito pra dizer,vozes diferentes têm me sussurrado,ventos diferentes têm soprado por aqui.Algo mudou nessas férias,eu sei.Estou feliz,finalmente,mas e do tipo de felicidade que é tão espontânea e imensa que,sei,não vai durar.Não durou da última vez por que duraria agora?Hoje uma coisa muito boa aconteceu:tive um dia inacreditavelmente bom,com pessoas que adoro.É raro ter dias assim.Foi tão natural,espontâneo e...belo.Incrível mesmo.
Do sangue que cuspo
do vento que sopra
do beijo que roubo
da vida que rola.
Do canto do quarto
pra cima da cama.
No escuro,na lama
em qualquer lugar.
Não importa o ambiente,
o que está em meu torno:
o eterno retorno,o eterno retorno.
Eu choro,eu sofro
seja frio ou morno:
o eterno retorno,o eterno retorno.
As coisas que escrevo não fazem muito sentido.O texto acima,por exemplo,faz sentido para mim.Mas duvido que faça muito sentido para outrem,ainda mais pela excessiva ambiguidade(principalmente da segunda estrofe).Pelo menos,soou musical aos meus ouvidos.
Eu tenho amado tudo
o preto,o branco
o surdo,o mudo.
Contrapontos,paradoxos,
Oxímoros.
Sem saber o que amar,
fico em cima de muros.
Rimas piegas.Aliás,forçar a barra pra rimar é muito piegas.Prometo que no próximo post não tento escrever poemas.Foi só dessa vez...
2 comentários:
Eu espero que você esteja enganado,assim,sua felicidade será duradoura.
Ah! Arrisque-se nos poemas,eles são realmente bons.Sabe que eu até tenho pensado em divulgar meus textos raivosos?
haha.
Por mais que você não concorde, eu concordo com as tuas palavras.
A felicidade vem tão forte e passa tão rápido e, quando acaba, deixa aquele gosto de fim de chiclete na boca. As pequenas felicidades acabam durando mais comigo também.
Ah, tão belos os teus poemas! O mundo é piegas demais, não vai se importar se você for, às vezes.
^^
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