terça-feira, 8 de maio de 2007

3001,o sem sentido

3001,3001.Danças sem fluxo,beijos sem nexo,estupros sem dor,é tudo tédio.Sexo com amor,andróides em Paris,eu só queria ser feliz.3001,3001.A vida passa tão devagar,da noite ao sol,do sol ao luar.A mórbida fantasia de infância tosca e breve,mostra-se ingênua e contraditória.Pois a dança é sempre a mesma.A dor de cabeça e a indiferença.Porque as dores são sempre as mesmas.3001,3001,3001,3-0-0-1.Passo pelo corredor escuro,vejo meu sangue escorrer tão puro.Sinto a breve vontade de nada,de dia,de noite ou de madrugada.A eterna preguiça do ser escroto.3001,3001.Morte,vida,sangue,dor,casa,prato,indolor.Prato,casa,dor,morte, vida indolor.Os passos que se dão não têm conexão.E a vida passa esdrúxula e suja num copo de cachaça,num copo de cólera,o ódio.O ódio satisfaz as dores do coração.É ele que nos sustenta na dor e nos dá razões ilógicas e fúteis.3001,3001,2001,2001,1001,1001,1,1.A dança é sempre a mesma!

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